Variação de Emprego e Taxa de Desemprego: qual a Diferença?

Adam Lienhard
Adam
Lienhard
Variação de Emprego e Taxa de Desemprego: qual a Diferença?

A variação da força de trabalho e a taxa de desemprego são dois indicadores importantes no calendário econômico que fornecem insights sobre a dinâmica do mercado de trabalho. Aprenda sobre suas diferenças para aproveitá-los ao máximo em sua negociação.

O que é a taxa de desemprego?

A taxa de desemprego é uma medida que mostra a porcentagem de pessoas que não estão atualmente empregadas, mas que buscam trabalho, comparada ao número total de pessoas que são aptas a trabalhar na economia.

Essa métrica ajuda a determinar o nível de desemprego na economia, assim como a determinar quão bem o sistema econômico está fornecendo oportunidades de trabalho.

O que é variação de trabalho?

A rotatividade de empregos é o processo de troca de empregos e mão-de-obra no mercado de trabalho. Abrange tanto novas oportunidades de emprego como transições entre empregos atuais.

A rotatividade de emprego pode ocorrer voluntariamente, quando trabalhadores mudam de trabalho por conta própria, ou involuntariamente, devido a demissões.

Variação de emprego VS. taxa de desemprego

Em suma, a diferença entre a taxa de desemprego e a rotatividade de trabalho é a seguinte:

A taxa de desemprego mede a porcentagem de pessoas desempregadas em comparação à força de trabalho total; já a rotatividade de trabalho se refere ao processo de permuta de emprego e trabalho no mercado, incluindo novas oportunidades de emprego e transições entre empregos correntes.

A variação da força de trabalho, também conhecido como Folhas de pagamento não agrícolas ou criação de empregos, mede a variação líquida no número de pessoas empregadas na economia durante um período específico. Ela reflete a saúde e crescimento gerais do mercado de trabalho. Uma mudança positiva na força de trabalho indica um aumento no número de empregos, enquanto uma mudança negativa indica uma diminuição de empregos.

O lançamento de dados sobre a variação da força de trabalho é tipicamente considerado um grande evento no calendário econômico. É monitorado de perto por economistas, policymakers e investidores, já que fornece informações valiosas sobre a força do mercado de trabalho e as condições econômicas gerais. Números que excedem as expectativas sobre a variação da força de trabalho são geralmente positivos para a economia, e podem levar a confiança crescente e investimento, potencialmente fortalecendo a moeda.

A taxa de desemprego representa a porcentagem da força de trabalho que está desempregada e busca ativamente por trabalho. A taxa de desemprego é calculado dividindo-se o número de indivíduos desempregados pela força de trabalho total e multiplicando-se por 100. A taxa de desemprego é considerada um indicador de lagging que reflete o estado do mercado de trabalho após mudanças ocorridas na força de trabalho.

Uma baixa taxa de desemprego é geralmente positiva para a economia, indicando maiores níveis de emprego e melhoria nas oportunidades de emprego. Inversamente, uma alta taxa de desemprego indica fraqueza econômica e uma falta de oportunidades de emprego. Entretanto, é importante notar que uma taxa de desemprego excessivamente baixa também pode indicar um mercado de trabalho apertado, o que pode leva à inflação de salário e potenciais desafios a empresas.

O lançamento dos dados da taxa de desmprego também é um grande evento. Mudanças na taxa de desemprego podem impactar sentimentos de mercado e expectativas de investidores acerca de condições econômicas futuras. Uma taxa de desemprego menor que esperada pode ser positiva para a moeda, enquanto uma taxa de desemprego maior que a esperada pode ter um impacto negativo.

Concluindo: a variação da força de trabalho mede a mudança líquida no número de indivíduos empregados, fornecendo uma perspectiva de criação ou perda de emprego. Já a taxa de desemprego representa a porcentagem da força de trabalho ativamente buscando emprego, e reflete o estado geral do desemprego na economia. Ambos os indicadores são importantes para entender as condições do mercado de trabalho, mas fornecem perspectivas diferentes sobre a situação do emprego.

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