A UE proíbe importação de produtos derivados de petróleo da Rússia
A UE baniu produtos refinados da Rússia, continuando suas sanções de dezembro. A Rússia, por sua vez, está procurando por novos mercados, mantendo os níveis de produção altos e vendendo suas reservas de yan chinês.
A União Europeia impôs uma proibição de importação e um limite de preço para produtos refinados de origem russa, incluindo o diesel. Tais medidas aumentam o embargo, aplicado e dezembro, sobre petróleo cru russo. O objetivo da política Europeia sobre petróleo deve afetar os lucros energéticos de Moscou.
Para outros países, isso significa acesso bloqueado a serviços de seguradora e transporte, caso decidam se retirar do combinado.
Essa medida atingirá as receitas de exportação. Entretanto, especialistas afirmam que sua implementação será desafiadora. A Rússia é um produtor global de petróleo para combustível aeronáutico, automotivo e similares, com preços específicos para cada um. Isso demandaria limites separados para os atores, tornando a execução dessas sanções mais difíceis que sanções anteriores.
Ainda assim, a sanção dificilmente enrijecerá a produção de petróleo russo ou o volume de exportações. As exportações são redirecionadas da UE para outros países. Agora, a Rússia aumenta a exportação de produtos refinados para a Índia e para a África (Senegal, Marrocos, Tunísia e Líbia). Quando a sanção entrar em efeito, os compradores que primeiro se apresentarem provavelmente terão combustíveis russos com descontos.
Especialistas sugere que o fornecimento de petróleo original da Rússia pode desviar das sanções europeias e encontrar seu caminho para o mercado agora fechado.
Para compensar as perdas de receita de 54%, ou US$ 6 bilhões, no mês anterior, A Rússia está vendendo suas reservas de yuan chinês. O estoque russo das principais moedas ocidentais está congelado; o país agora tem U$45 bilhões em CNH no fundo de riqueza.
De 7 de fevereiro a 6 de março, o ministério das finanças russo diz vender CNH no valor de 160,2 bilhões de rublos (o U$2,3 bi). Especialistas dizem que a venda cobrirá o déficit orçamentário dos próximos 2,5-3 anos.
Os planos de carregamento de fevereiro mostram que as possíveis exportações de petróleo da Rússia para a Turquia, Marrocos e Brasil a partir de seus três terminais ocidentais totalizarão 2,74 milhões de toneladas. Isso é 2% a mais do que os planos de janeiro e a maior alta destes terminais nos úlimos 3 anos. Mas os projetos podem ser interrompidos pela sanção da UE, ou mesmo cancelado devido ao preço limite de U$100 por barril e aumento nos custos de expedição.
